O “Dream Chaser” da NASA

Fotografia de: NASA – Banco de Imagens

A nave espacial “Dream Chaser” é o fruto de um projecto inovador da NASA que propõe-se a criar um veículo espacial reutilizável que seja o substituto por excelência do antigo Space Shuttle. Todo o projecto de desenvolvimento e construção de modelos das novas naves está sob a alçada directa da NASA que, em coordenação com o fabricante norte-americano “Sierra Nevada Corporation (SNC)”, espera viabilizar e concluir o mesmo antes do ano de 2020.

A viabilização deste projecto possibilitará uma redução substancial dos custos associados a cada missão espacial, à semelhança dos foguetões reutilizáveis desenvolvidos por privados como a SpaceX ou a Blue Origin, por exemplo. O veículo espacial reutilizável está a ser desenvolvido para ser uma nave com inúmeras características que lhe atribuem uma capacidade polivalente, ou seja, será uma nave preparada para um sem-número de missões com características diferentes. Sabe-se também, desde já que, a Agência Espacial Europeia possui um acordo de cooperação destinado ao uso desta mesma para missões definidas no âmbito dos objectivos espaciais da agência europeia.

A nave espacial está preparada para executar missões tripuladas ou não tripuladas em órbita-baixa, incluindo missões de acesso à Estação Espacial Internacional que incluem transporte de tripulantes e carga destinada a esta mesma. A flexibilidade proporcionada pelas características deste veículo fazem com que este seja apelidado de SUV espacial, à semelhança dos veículos terrestres que possui um espaço versátil de transporte de carga. sabe-se que a SNC desenvolveu um chassis único para a nave que permite um sem-número de configurações adaptáveis a diferentes propósitos, sejam eles científicos, civis ou militares.

Para além das características anteriores, a configuração também pode ser efectuada em função da missão do veículo estar definida para ser tripulada ou controlada à distância a partir de um centro de controlo espacial. Neste momento, as naves que contém um módulo próprio para acolher uma tripulação de até sete astronautas têm a designação inglesa de “Dream Chaser Space System”. As naves destinadas a transporte de carga sem a existência de tripulação a bordo, controladas remotamente, têm a designação inglesa de “Dream Chaser Cargo System”.

No ano de 2017 sabemos já, com quase toda a certeza, que este será o substituto do Space Shuttle na próxima década de 2020. No entanto, apesar da versatilidade desta nave e do historial de excelência da NASA, o Dream Chaser terá de estar à altura do historial de fiabilidade apresentado pelas cápsulas russas Soyuz. As naves russas são “mais rudimentares” mas permitiram dar continuidade a muitas das missões que até então eram da exclusividade das missões executadas por os Space Shuttle norte-americanos. A fiabilidade das naves Soyuz são um ponto de referência e afastam por completo a palavra “obsolescência” destas naves.

A Máscara de Tutankamón

A Máscara de Tutankamón

A Máscara de Tuntakamón é uma das peças arqueológicas mais populares do Mundo. Descoberta no ano de 1925 pelo célebre arqueólogo Howard Carter, a peça foi encontrada junto ao túmulo do Faraó Tutankamón no célebre Vale dos Reis. O artefacto tem mais de 3340 anos de existência e é hoje um símbolo por excelência da Egiptologia moderna. A máscara encontra-se em exposição permanente no Museu Egípcio do Cairo.

O Vale dos Reis é uma área geográfica localizada junto a uma das margens do rio Nilo e à cidade egípcia de Luxor, várias centenas de quilómetros a sul da capital Cairo. Este é um local por excelência para o estudo do culto dos faraós e da grande civilização egipcía. Neste local podem ser encontrados mais de 60 túmulos e câmaras funerárias dedicadas aos Faraós, sacerdotes e altas figuras da sociedade egípcia de então.

A fotografia que aparece neste artigo é da autoria de Carsten Frenzl.

A localidade com o nome mais comprido do Mundo (Guinness World Records)

Tamatea MaoriNão, não adormeci e bati com a cabeça no teclado ao escrever o título desta publicação. (Adenda: vi-me obrigado a alterar o título e o URL porque os motores de busca não encaixam lá muito bem estas particularidades semânticas).

“Taumatawhakatangihangakoauauotamateaturipukakapikimaungahoronukupokaiwhenuakitanatahu” é o nome de uma localidade situada na Nova Zelândia (Google Maps). A localidade detém uma marca no Guinness Word Records pela sua designação pouco habitual que contém 85 caracteres do alfabeto básico latino (norma ISO). Este feito faz com que a localidade detenha o record da “localidade com o nome mais comprido do planeta”.

O nome tem origem numa expressão Maöri e é uma alusão a um dos grandes exploradores desta civilização do Hemisfério Sul, o explorador Tamatea. Tamatea é considerado pelos nativos (e também pelos neo-zelandeses) como sendo uma personagem histórica de elevada importância para aquela que poderemos chamar a “era dos descobrimentos” da civilização Maöri.

Numa tradução livre, o nome da localidade significa: “O pico onde Tamatea – o homem com os grandes joelhos, o conquistador das montanhas, o aglomerante de territórios que viajou mais além – tocou a sua flauta de sopro nasal à sua grande amada.”

A título de curiosidade, no segundo lugar está uma localidade europeia situada no País de Gales (Reino Unido) cuja designação local é “Llanfair­pwllgwyngyll­gogery­chwyrn­drobwll­llan­tysilio­gogo­goch”. Ao invés da localidade neo-zelandesa, a pequena vila do País de Gales ganhou a sua designação num contexto histórico completamente diferente. No séc. XIX os habitantes escolheram esta designação para fins meramente promocionais e como forma de impulsionar o turismo nesta região.

Créditos da imagem: http://warrenpohatu.blogspot.pt/2011/12/tamatea-arikinui-takitimu.html

Mil Imagens: Destino de Férias – L’Île-des-Pins na Nova Caledónia

A grande maioria dos artigos do meu blogue têm verificado um “pequeno decréscimo” na sua extensão. A razão é muito simples, é difícil conciliar o tempo que tenho com o tempo que gostaria de ter para escrever neste meu cantinho na Web. No entanto, posso partilhar aqui o meu desejo de parar os pequenos ponteiros do grande relógio e poder desfrutar cada segundo de um apetecido toque de mágico. E se pudesse escolher o destino para aproveitar essa pausa? Well.. este lugar parece-me bem.

Encontrei a foto na Wikipedia, é a de uma ilha chamada L’Île-des-Pins que se encontra na Nova Caledónia e é banhada pelo Oceano Pacífico. Ah… bem me apetecia uma visita a esta ilha e a vocês?

Mil Imagens, Muro de Berlim – 20 Anos Depois

Muro de Berlim em Bruxelas

Fotografia de Luke Bales tirada em Bruxelas a 17 de Agosto de 2005.

Na imagem vemos um pedaço do antigo Muro de Berlim que foi colocado diante do Parlamento Europeu. Uma imagem com um tremendo simbolismo pois a União Europeia e a Alemanha ainda enfrentam o desafio de aproximar e desenvolver social e economicamente os antigos estados federais da ex-RDA aos da sua “congénere alemã”.

Assim, 20 anos depois e com o muro de Berlim já derrubado, o país não esconde a barreira invisível que divide as “duas antigas Alemanhas”.