James Kim (1971 – 2006)

James KimHá muitos anos que sigo os artigos da CNet. As minhas primeiras incursões tiveram sempre o seu inicio nas expressões “produto x + review” as quais eu inseria nos motores de busca. Com o passar do tempo, dispensei o motor de busca. A CNet tornou-se no local onde eu passei a saciar a minha curiosidade e a descobrir o último grito em tecnologia.

Quando a música começou a dar as suas mãos ao mundo digital, fiquei encantado com a possibilidade de juntar dois grandes prazeres meus, a música e a tecnologia.

Foi assim que conheci o James Kim, a ler os seus artigos sobre o mundo digital da música. O que ao início parecia interessante tornou-se ainda mais interessante através das mãos de Kim. Depressa ele se tornou o meu colunista favorito com a abordagem simples e descontraída que tinha. Se tivesse a oportunidade de o encontrar dir-lhe-ia – “Kim, aprecio muito o seu estilo de escrita”.

O seu último artigo que li foi este, “Music Has the Right to Children” , há cerca de uma semana e meia atrás. O Kim escreveu sobre a sua filha de quatro anos e o momento em que ela descobriu o seu leitor de cassetes áudio. Para satisfazer a curiosidade da filha, descreveu à pequena Penelope o funcionamento daquele aparelho. Ficou este frase:

“For dad, the music was sentimental and satisfying. For the kid, it was just another music machine. That is until I hit fast-forward.”

Ontem, fiquei quase em choque quando li a notícia de que o Kim tinha falecido…

Naqueles fatídicos dias, Kim e Kati protegeram e cuidaram heroicamente as suas filhas, Penelope de quatro anos e Sabine de sete meses. O James partiu, elas ficaram…

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