Invictus by William Ernest Henley

“Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.”

William Ernest Henley

Mais um Código Da Vinci…

A Última Ceia
A Última Ceia

Há momentos atrás, li a notícia de que um músico italiano afirma ter descoberto uma partitura no famoso quadro “A Última Ceia de Cristo”.

Segundo o autor da descoberta, Giovanni Maria Pala, a composição musical encontra-se codificada no célebre quadro, sendo a sua leitura efectuada da direita para a esquerda. Uma particularidade característica de Leonardo da Vinci como afirmam diversos historiadores.

No seu livro “La Musica Celata” (A Música Escondida ou Oculta – tradução livre), o músico descreve a composição musical como sendo suficientemente melódica para a apelidar de um Hino a Deus

Bem… assim no imediato, apenas reconheço um estilo análogo… o do escritor Dan Brown que na sua obra descreve detalhadamente o deslindar dum enigma que revela “o maior segredo da história da Humanidade”.

A descrição do escritor é muito interessante e a do músico também o parece ser, segundo a minha leitura no artigo da CNN. No entanto, a lógica desta descoberta não prova necessariamente a sua veracidade. A verdade é que ultimamente tem havido sempre uma obra dentro de uma obra-prima.

A Forma Justa

“Sei que seria possível construir o mundo justo
As cidades poderiam ser claras e lavadas
Pelo canto dos espaços e das fontes
O céu, o mar e a terra estão prontos
A saciar a nossa fome do terrestre
A terra onde estamos – se ninguém atraiçoasse – proporia
Cada dia a cada um a liberdade e o reino
– Na concha na flor no homem e no fruto
Se nada adoecer a própria forma é justa
E no todo se integra como palavra em verso
Sei que seria possível construir a forma justa
De uma cidade humana que fosse
Fiel à perfeição do universo

Por isso recomeço sem cessar a partir da página em branco
E este é meu ofício de poeta para a reconstrução do mundo”

…de Sophia Mello Breyner Andresen