Microsoft Project Silica

A Microsoft está a apostar no desenvolvimento de uma nova tecnologia de armazenamento de dados que apresenta um período de durabilidade extremo, mantendo a sua sustentabilidade ambiental com a utilização de materiais recicláveis.

O “Projecto Silica” (em Inglês, Project Silica) vem resolver os desafios apresentados por o armazenamento em material convencional que utiliza tecnologia magnética. Um deles, é o tempo de vida finito que é apresentada, tendo de ser substituído ao fim de vários anos de armazenamento por outro suporte magnético.

A armazenagem de dados num novo material que utiliza “vidro de quartzo” possibilita que o conteúdo introduzido dure milhares de anos, sem que a sua legibilidade seja afectada. Os dados contidos nos suportes de armazenamento do Projecto Silica podem ser lidos através de tecnologia óptica de laser.

O projecto está delineado para ser utilizado comercialmente através da “rede de cloud” do Microsoft Azure. Colocados em Datacenters, os suportes de vidro de quartzo não necessitam de refrigeração intensiva e permitem uma redução dos custos energéticos normalmente necessários à manutenção de suportes de armazenamento convencionais.

O objectivo primário é tornar os dados digitais em artefactos históricos que possam ser conservados ao longo de milhares de anos para as gerações vindouras e, quem sabe, civilizações diferentes das nossas.

Saiba mais no artigo oficial da Microsoft localizado em: https://news.microsoft.com/source/features/innovation/ignite-project-silica-superman/

Também pode visualizar o vídeo do Youtube localizado em: https://www.youtube.com/watch?v=-rfEYd4NGQg

China – História Contemporânea

… O regime republicano começa assim com o fim de mais de dois milénios de governação imperial. (in https://www.flechaquebrada.org/2014/05/china-historia-imperial.html)

História Contemporânea

No entanto, a república ainda não estava preparada para viver em democracia. O ano de 1916 foi prova disso mesmo quando o presidente Yuan Shikai tentou autoproclamar-se Imperador da China.[i] Os anos seguintes assistiram novamente a um período conturbado da história chinesa. Entre 1917 a 1927, o poder central foi praticamente decepado quando várias regiões chinesas passaram a ser dominadas por senhores da guerra. À imagem da China pré-imperial, o poder político encontrava-se novamente fragmentado por todo o território. Esta fase da história chinesa ficou conhecida como “A Era dos Senhores da Guerra” e teve um efeito devastador na população, maioritariamente camponesa e vulnerável aos conflitos internos. A guerra civil sujeitou a população à fome, a doenças e à pobreza generalizada.

Os intelectuais estavam conscientes do drama que o país enfrentava e a sua grande maioria sentia-se novamente humilhada pela degradação da nação chinesa. Os grandes movimentos nacionalistas republicanos começaram a ganhar expressão. De entre eles, houve dois que começaram a destacar-se e a ganhar importância entre a sociedade chinesa – o Partido Nacionalista (Kuomintang) e o Partido Comunista Chinês (PCC). Na sua fase inicial, ambos os partidos foram apoiados pela União Soviética de Estaline. A intenção estratégica do líder soviético seria assegurar que a revolução nacionalista chinesa efectivamente aconteceria. Para que tal acontecesse, seria necessário assegurar a sobrevivência do PCC e apoiar inicialmente o Kuomitang com mais popularidade na altura. Entre 1923-1927, os dois partidos viveram num clima de cooperação e deram origem à Primeira Frente Unida sob a orientação do Komintern Soviético.[ii] Consta que inclusive existiam membros que pertenciam a ambos os partidos.[iii]

Em 1927, sob a liderança de Chiang Kai-shek o Kuomitang consegue estabelecer um governo central e, com o apoio do Exército Revolucionário e dos comunistas, reunificar a China. No entanto, o líder nacionalista entrou em ruptura com o PCC imediatamente a seguir à subida ao poder do Kuomitang. Na sequência daquela que é considerada uma traição histórica dos nacionalistas, os membros do PCC passaram a ser perseguidos e a sua grande maioria é executada ou aprisionada pelos membros do Kuomitang. Os comunistas passaram então a adoptar uma estratégia de guerrilha face ao poder político.

Em 1934, os nacionalistas quase conseguiram o objectivo de aniquilar a resistência comunista. A facção militar do PCC conseguiu evitar a intenção do governo central e iniciou a mais longa fuga terrestre da história contemporânea. Os comunistas caminharam durante mais de doze mil quilómetros ao longo do território chinês e durante quase dois anos.[iv] A retirada, épica para os chineses, ficou celebremente conhecida como “A Longa Marcha”. Mao Zedong começou a ganhar importância e a destacar-se no partido durante a retirada comunista. Nas montanhas da província chinesa de Shaanxi[v], o futuro líder chinês começou a delinear os ideais de uma nova república popular. A nova concepção ideológica tinha como ponto de partida uma mistura de filosofia e dogma político. O Maoísmo[vi], como ficou conhecido, teve alguma influência nas ideias de Estaline mas possuía a diferença de assentar no romancismo que a tradição revolucionária havia alimentando, no simbolismo da resistência comunista, na sua grande caminhada e na prometida redistribuição das terras à população camponesa.[vii]

No ano de 1937, a invasão japonesa do território chinês muda o curso da história do país e obriga o líder chinês a fugir da capital para o sudoeste da China. Nesta região, Chiang Kai-shek estabeleceu uma base temporária de onde poderia governar e coordenar a guerrilha chinesa contra as tropas japonesas. A invasão deu origem à criação da Segunda Frente Unida, uma espécie de união entre os dois partidos para combater os japoneses. Todavia, desta vez o acordo apenas contemplava a cooperação militar entre ambos e o PCC manteve na prática a sua independência política e operacional.

Com a rendição japonesa em Agosto de 1945, a frente unida entrou mais uma vez em colapso e deu-se início a um novo período de guerra civil entre ambos. Entre 1946 e 1949, os Estados Unidos tentaram através da diplomacia criar uma coligação entre os dois partidos para que pudessem governar pacificamente a China. No entanto, a iniciativa norte-americana fracassou sempre. No ano de 1949, a guerra civil termina com a vitória dos combatentes comunistas e os membros do partido nacionalista foram obrigados a fugir do país. Chian Kai-shek refugiou-se na Ilha Formosa e estabeleceu aí a nova República da China. Simultaneamente, o líder Mao Zedong proclamou no continente a República Popular da China e reclamou a soberania da Ilha Formosa.[viii] Com a coexistência entre a China Insular e a China Continental nasceu a República Popular da China e o regime comunista actual.

Economia

Hoje, a China é uma nação poderosa que impressiona a comunidade internacional com o seu vertiginoso ritmo de desenvolvimento. Ninguém pode ficar indiferente às elevadas taxas de crescimento que têm sido verificadas no seu produto interno bruto (PIB). Os países mais ricos vêem na economia chinesa uma oportunidade para uma parceria estratégica favorável. Observemos o nosso exemplo mais próximo. As importações chinesas por parte da Zona Euro têm actualmente um peso de cerca de 10% do total europeu, um valor superior ao dos Estados Unidos.[ix] O investimento dos países europeus representa 7% do investimento directo estrangeiro em território chinês.[x] Não será de admirar portanto que, pondo de parte a questão dos direitos humanos, a China veja na União Europeia (UE) um parceiro importante nos seus planos de crescimento a nível internacional. A Europa representa uma alternativa de peso aos Estados Unidos nas pretensões do governo. Todavia, o crescimento sustentado da sua economia não pode centrar-se apenas nas suas relações com o exterior e isso é do conhecimento do partido comunista. A gestão eficaz dos problemas internos tem sido o pilar da economia chinesa. Muitas vezes não temos essa sensação mas a China ainda é considerada um país em vias de desenvolvimento.[xi] Mesmo assim, uma estimativa de 2007 publicada pelo Banco Mundial[xii], indica que, no ano de 2006, a China ultrapassou pela primeira vez a Zona Euro e alcançou o segundo lugar mundial em termos de PIB paridades de poder de compra. Para compreendermos melhor, devemos saber que a utilização deste indicador permite medir, de forma muito aproximada, o valor da economia real. A China contabilizou 15,1% do total internacional e aproximou-se quase do quinto da fatia mundial que a economia norte-americana detém.[xiii] Como atingiu a China tal feito?

Modelo Económico

Nos primeiros passos do regime comunista, o objectivo principal do governo chinês era estabelecer um modelo de desenvolvimento económico sustentado e semelhante ao adoptado na União Soviética, ou seja, uma economia de direcção central. O primeiro governo central encontrou uma solução e decidiu definir os célebres planos quinquenais de gestão da economia chinesa. Os planos ainda hoje são utilizados e, há dois anos atrás, o Congresso Nacional do Povo começou a definir o décimo primeiro plano quinquenal.[xiv] Nesse ano de 2007, o reconhecimento da propriedade privada foi uma das medidas em destaque e um passo importante para ao desenvolvimento económico chinês. A lei da propriedade privada estabeleceu que todos os bens privados ou estatais seriam futuramente reconhecidos de igual modo pelo poder político. Um dos direitos fundamentais das nações modernas e desenvolvidas foi finalmente reconhecido, à semelhança das democracias ocidentais.

Nos últimos trinta anos, a população e o poder político testemunharam um período de enorme transformação social. Iniciada em 1978 sob a liderança de Deng Xiaoping, a grande reforma do regime comunista foi a responsável pelo fenómeno e nasceu com a consciência de que o modelo de direcção central não seria suficiente para permitir o crescimento económico sustentado. A reforma alterou progressivamente os fundamentos da economia fechada de planeamento central e tornou o país numa economia dinâmica e aberta ao investimento estrangeiro. O sucesso das medidas chinesas pode ser comprovado com a observação das taxas de crescimento anual do PIB na ordem dos dois dígitos. O novo socialismo chinês permitiu a uma quantidade significativa da sua população passar de uma situação de pobreza extrema para um nível aceitável de desenvolvimento socioeconómico, mesmo segundo os padrões de vida ocidentais. Aparentemente, a economia chinesa tem tão de sui generis quanto a União Europeia tem como organização internacional.

Desenvolvimento Humano

O resultado da viragem poderá ser verificado pela observação dos dados relativos ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da China. Este elemento de análise utiliza três indicadores para medir o patamar de desenvolvimento das nações. Numa escala de zero a um, utiliza os valores da esperança de vida, o nível de educação e o rendimento médio do país. Com as suas reformas estruturais, o regime chinês conseguiu aumentar em quase 50% o valor do IDH, no período compreendido entre 1978 e 2005.[xv] O aumento representa o dobro do ritmo de crescimento da média mundial.[xvi] Hoje, a China moderna tem um valor muito próximo dos 0,8 enquanto as nações desenvolvidas possuem valores de referência acima dos 0,9. Para atingir os níveis de IDH actuais a administração chinesa definiu em 1980 a estratégia necessária para alcançar cinco objectivos considerados essenciais: expandir a procura doméstica, aperfeiçoar a estrutura económica do país, assegurar a protecção dos seus recursos naturais e ambientais, desenvolver equilibradamente as suas zonas rurais e urbanas e, finalmente, continuar a sua estratégia de desenvolvimento orientada para a tecnologia e educação. Duas décadas mais tarde, no ano de 2002, o governo nacional propôs-se também a atingir os Objectivos de Desenvolvimento para o Novo Milénio.

Educação

Antes da subida ao poder do Partido Comunista, a China possuía uma taxa de iliteracia elevadíssima que, segundo hoje indicam as autoridades nacionais, atingia o valor de cerca de 80%.[xvii] A governação de Mao Zedong não veio alterar significativamente esta realidade pois o programa escolar leccionado no país, durante o seu período, revelou-se completamente desadequado aos desafios a que o líder propunha-se alcançar. O conteúdo escolar consistia essencialmente no estudo do pensamento Maoísta e a sua escolha teve sérias consequências para a geração dos anos sessenta e setenta.[xviii]

A “verdadeira” reforma do sistema de educação só começou a ganhar expressão nos anos oitenta, anos após a subida ao poder de Deng Xiaoping. O governo decidiu neste momento aumentar consideravelmente o investimento público em educação. O objectivo seria canalizar os recursos financeiros suficientes para reestruturar o sistema nacional de educação e flexibilizá-lo de modo a responder às especificidades de cada região que compunha a China.

Em 1986, o Congresso Nacional do Povo introduziu legislação que estabelecia um período de nove anos de escolaridade obrigatória no país. O governo pôde assim ir ao encontro da sua estratégia de desenvolvimento orientada para a educação que fora definida no início da década. As medidas entrariam imediatamente em vigor nas grandes zonas urbanas e até 1990 expandir-se-iam às zonas rurais mais desenvolvidas. Finalmente, por volta do ano 2000, todo o território chinês estaria abrangido pelo novo regime de educação.

(…)

(este texto é parte de um artigo escrito em Maio de 2009)

[i] Michael Dillon, Contemporary China – An Introduction (New York: Routledge, 2009), 13

[ii] Michael Dillon, Contemporary China – An Introduction (New York: Routledge, 2009), 14

[iii] Michael Dillon, Contemporary China – An Introduction (New York: Routledge, 2009), 14

[iv] Chunhou Zhang e C. Edwin Vaughan., Mao Zedong as Poet and Revolutionary Leader  (Chicago: Lexington Books, 2002), 65 e Google, “Mao Zedong as Poet and Revolutionary Leader ”, Google Books, http://books.google.com/books?id=EWtBMQgUGmEC&pg=PA76&dq=isbn:0739104063

[v] Sugestão de leitura: http://www.travelchinaguide.com/cityguides/shaanxi/

[vi] A designação “Pensamento Marxista-Leninista-Mao Zedong” também pode ser utilizada. A designação Maoísmo não é raramente utilizada em território chinês: ”This mixture of philosophy and political dogma is often known in the West as ‘Maoism’ for the sake of brevity, although this usage has never been popular in China.” in Michael Dillon, Contemporary China – An Introduction (New York: Routledge, 2009), 15

[vii][vii] Michael Dillon, Contemporary China – An Introduction (New York: Routledge, 2009), 15

[viii] A divisão do território chinês em dois, em 1949, criou uma situação internacional sem precedente histórico. A existência de uma China Continental e uma a China Insular, como pode ser comummente designada. Até 1971, as Nações Unidas reconheceram a actual República de Taiwan como a “legítima China” e o país assegurou até então o assento chinês no conselho de segurança. “It needs to be emphasized strongly that this new Taiwan is totally different from the old so-called “Republic of China” which was kicked out of the United Nations in 1971. Resolution 2758 dealt with the question who was representing China in the United Nations. It did not deal with the question of Taiwan’s representation, which is a separate issue, to be dealt with as a follow up on the decisions of the San Francisco Peace Treaty of 1951-52 (see text of the Resolution below).” in New Taiwan, Ilha Formosa, “Taiwan and The United Nations”, New Taiwan, Ilha Formosa: The Website for Taiwan’s History, Present and Future, http://www.taiwandc.org/un-2001.htm

[ix] Matthieu Bussière e Arnaud Mehl., China’s and India’s Roles in Global Trade and Finance, Occasional Papers Nº80/January 2008,   (Frankfurt am Main: European Central Bank, 2008), 7

[x] Matthieu Bussière e Arnaud Mehl., China’s and India’s Roles in Global Trade and Finance, Occasional Papers Nº80/January 2008,   (Frankfurt am Main: European Central Bank, 2008), 7

[xi] Relatório do FMI

[xii] Matthieu Bussière e Arnaud Mehl., China’s and India’s Roles in Global Trade and Finance, Occasional Papers Nº80/January 2008,   (Frankfurt am Main: European Central Bank, 2008), 6

[xiii] Matthieu Bussière e Arnaud Mehl., China’s and India’s Roles in Global Trade and Finance, Occasional Papers Nº80/January 2008,   (Frankfurt am Main: European Central Bank, 2008),5 – gráfico nº1

[xiv] Michael Dillon, Contemporary China – An Introduction (New York: Routledge, 2009), 25

[xv] Ministry of Foreign Affairs of the People’s Republic of China and  The United Nations System in China, China’s Progress Towards the Millennium Development Goals 2008 Report (China: United Nations System in China, 2008), 13

[xvi] Ministry of Foreign Affairs of the People’s Republic of China and  The United Nations System in China, China’s Progress Towards the Millennium Development Goals 2008 Report (China: United Nations System in China, 2008), 13

[xvii] Michael Dillon, Contemporary China – An Introduction (New York: Routledge, 2009), 70

[xviii] Michael Dillon, Contemporary China – An Introduction (New York: Routledge, 2009), 70

Robot Spot Mini da Boston Dynamics

Vídeo: The New SpotMini

O SpotMini® é o mais recente robô de “quatro-patas” desenvolvido pela Boston Dynamics®. O equipamento é movido na íntegra a energia eléctrica e tem uma bateria com autonomia de 90 minutos que lhe permite concretizar as mais variadas tarefas no espaço de uma hora e meia.

A empresa norte-americana apresenta este robô como sendo a versão mais silenciosa de sempre estando, nas suas palavras, apto a trabalhar “comodamente” em ambientes empresariais e de escritório. Para além disso, o tamanho reduzido do equipamento e a mobilidade avançada colocam-no numa posição priveligiada para ser comercializado com sucesso junto do mercado empresarial e de consumo.

O SpotMini® pesa 25 Kg sem acessórios tendo disponível, como peça opcional, um braço mecanizado que eleva o seu peso para um total de 30Kg. O reduzido peso e os inúmeros sensores presentes no equipamento permitem atribuir tarefas de elevada complexidade para aquilo que temos como referência para robôs autónomos desta dimensão.

Saiba tudo no espaço oficial da Boston Dynamics® em: https://www.bostondynamics.com/spot-mini

O Telescópio James Webb

Vídeo: James Webb Space Telescope Launch and Deployment

O telescópio James Webb vai elevar a fasquia a todos os níveis. O instrumento vai ser colocado em “órbita” a mais de 1 milhão e meio de quilómetros de distância da Terra, numa órbita especial onde beneficiará de uma “sombra permanente” que permitirá o funcionamento dos seus espelhos reflectores sem influência directa da luminosidade do Sol.

A operação será uma das mais complexas de sempre e permitirá efectuar o uso pleno das capacidades do telescópio. Nestas condições o James Webb poderá detectar e captar “luz” no espectro de onda infravermelho dos pontos mais distantes do Universo e aquando da formação das primeiras estrelas e galáxias. Estes objectos astronómicos são uma “prova-viva” dos primórdios do nosso Universo e aproximam-nos ainda mais dos eventos que se sucederam à singularidade que gerou o nosso Universo.

Drones – Entrega de encomendas com recurso a esta tecnologia

Vídeo: Amazon Prime Air’s First Customer Delivery

A Amazon lançou um novo serviço de entregas de encomendas através do uso de dispositivos de vôo não controlado, os célebres e agora populares dispositivos drone. O novo serviço ainda está em fase experimental no Reino Unido mas é desde já possível a alguns clientes britânicos efectuar encomendas através do website da Amazon e recebê-las na “comodidade” do quintal da sua casa.

O novo serviço da empresa norte-americana tem a designação de Amazon Prime Air e promete simplificar e resolver alguns dos problemas que estão associados à logística das entregas de encomendas. Toda a experiência está a ser realizada em prol da eficiência e promete ter um impacto ambiental positivo na medida em que permitirá reduzir o número de deslocações automóvel que está associado a este tipo de serviços.

Nesta primeira fase o serviço está limitado técnica e propositadamente pelas condições meteorológicas e de luminosidade das áreas de entrega afectas a estes equipamentos. Por imposição da equipa de desenvolvimento da Amazon, os drones são apenas utilizados em condições favoráveis e durante o período do dia em que a luz solar é favorável à recolha de dados e elementos técnicos que permitam avaliar correctamente o desempenho dos drones. Este requisito foi determinado pela própria empresa.

Mesmo assim, a experiência que se iniciou neste dia 07 de Dezembro de 2016 tem-se revelado um tremendo sucesso nas palavras da própria empresa e dos clientes que utilizaram este serviço para receber as suas encomendas com recurso a esta tecnologia.

Todavia, mesmo sendo expectável que esta tecnologia venha a estar disponível num futuro próximo, ainda há uma imensidão de questões técnicas e legais a a serem ultrapassadas para que este serviço entre em “efectividade” e venha a ser utilizado no dia-a-dia da empresa.

Alterações no Twitter

Logotipo do TwitterMais espaço para mensagens

O Twitter vai “aumentar” o limite de 140 caracteres para todas as publicações dos utilizadores mantendo os mesmos 140 caracteres como limite. Confuso, não é? Nem por isso, não para os fãs do Twitter.

Se é um utilizador desta rede social certamente já deparou-se com constrangimentos de espaço na publicação das suas mensagens. O princípio basilar do Twitter é o seu limite de 140 caracteres, uma característica distintiva que é explorada ao limite pela companhia responsável pelo Twitter.

Os utilizadores desta rede social costumam inserir com frequência menções a outros utilizadores com uma expressão precedida do símbolo “@” em conjunto com o nome de utilizador. As menções contam como espaço total e diminuem o limite de 140 caracteres, de acordo com a dimensão do utilizador em causa.

Quanto maior a extensão de um nome de utilizador, menor o espaço que um outro utilizador tem disponível para escrever uma mensagem em formato de resposta. Dentro de poucos meses tudo isto mudará. As menções a outros utilizadores deixarão de ser contabilizadas no limite de 140 caracteres e libertarão assim espaço precioso para as suas mensagens.

A boa notícia não termina aqui. Os endereços URL de Internet que muitas vezes estão ou são incluídos nas publicações deixarão, também, de ser contabilizados no limite total de caracteres.

Ou seja, em breve estes dois elementos serão “invisíveis” aos olhos do limitador de espaço do Twitter. Esta mudança enriquecerá os conteúdos da rede social e trará um pouco mais de justiça entre utilizadores.

Assim que esta alteração entrar em efectividade, os 140 caracteres atribuídos como limite a todos os utilizadores respeitarão única e exclusivamente ao texto da sua mensagem. Ou seja, mais espaço para o mesmo limite de texto.

A Máscara de Tutankamón

A Máscara de Tutankamón

A Máscara de Tuntakamón é uma das peças arqueológicas mais populares do Mundo. Descoberta no ano de 1925 pelo célebre arqueólogo Howard Carter, a peça foi encontrada junto ao túmulo do Faraó Tutankamón no célebre Vale dos Reis. O artefacto tem mais de 3340 anos de existência e é hoje um símbolo por excelência da Egiptologia moderna. A máscara encontra-se em exposição permanente no Museu Egípcio do Cairo.

O Vale dos Reis é uma área geográfica localizada junto a uma das margens do rio Nilo e à cidade egípcia de Luxor, várias centenas de quilómetros a sul da capital Cairo. Este é um local por excelência para o estudo do culto dos faraós e da grande civilização egipcía. Neste local podem ser encontrados mais de 60 túmulos e câmaras funerárias dedicadas aos Faraós, sacerdotes e altas figuras da sociedade egípcia de então.

A fotografia que aparece neste artigo é da autoria de Carsten Frenzl.

A localidade com o nome mais comprido do Mundo (Guinness World Records)

Tamatea MaoriNão, não adormeci e bati com a cabeça no teclado ao escrever o título desta publicação. (Adenda: vi-me obrigado a alterar o título e o URL porque os motores de busca não encaixam lá muito bem estas particularidades semânticas).

“Taumatawhakatangihangakoauauotamateaturipukakapikimaungahoronukupokaiwhenuakitanatahu” é o nome de uma localidade situada na Nova Zelândia (Google Maps). A localidade detém uma marca no Guinness Word Records pela sua designação pouco habitual que contém 85 caracteres do alfabeto básico latino (norma ISO). Este feito faz com que a localidade detenha o record da “localidade com o nome mais comprido do planeta”.

O nome tem origem numa expressão Maöri e é uma alusão a um dos grandes exploradores desta civilização do Hemisfério Sul, o explorador Tamatea. Tamatea é considerado pelos nativos (e também pelos neo-zelandeses) como sendo uma personagem histórica de elevada importância para aquela que poderemos chamar a “era dos descobrimentos” da civilização Maöri.

Numa tradução livre, o nome da localidade significa: “O pico onde Tamatea – o homem com os grandes joelhos, o conquistador das montanhas, o aglomerante de territórios que viajou mais além – tocou a sua flauta de sopro nasal à sua grande amada.”

A título de curiosidade, no segundo lugar está uma localidade europeia situada no País de Gales (Reino Unido) cuja designação local é “Llanfair­pwllgwyngyll­gogery­chwyrn­drobwll­llan­tysilio­gogo­goch”. Ao invés da localidade neo-zelandesa, a pequena vila do País de Gales ganhou a sua designação num contexto histórico completamente diferente. No séc. XIX os habitantes escolheram esta designação para fins meramente promocionais e como forma de impulsionar o turismo nesta região.

Créditos da imagem: http://warrenpohatu.blogspot.pt/2011/12/tamatea-arikinui-takitimu.html

Filme – Rosewater (realizado por Jon Stewart)

Vídeo: Rosewater TRAILER 1 (2014) – Gael García Bernal, Jon Stewart Drama HD

Rosewater é o primeiro filme com a assinatura do famoso apresentador Jon Stewart. A realização e o argumento estão a cargo de Stewart.

O filme conta-nos a história de Maziar Bahari, um jornalista iraniano preso e torturado aquando da cobertura da campanha e votação presidencial iraniana. O jornalista esteve detido durante cinco meses na prisão iraniana de Evin por alegadamente conspirar contra o regime do Irão e por actos de espionagem a favor dos países Ocidentais.

Apresentando-se como um activista e defensor dos direitos humanos, a abordagem e o estilo desinibida do repórter, face aos protestos que se seguiram à vitória de Mahmoud Ahmadinejad nas eleições presidenciais de 2009, valeram-lhe a acusação grave de que conspiraria contra o regime do Irão.

O trailer do filme apresenta um traço diferente daquilo que o apresentador a todos nos habituou no famoso programa Daily Show. O estilo é diferente, o filme promete ser meticuloso e apresentar uma visão documental dos acontecimentos e incidentes do ano de 2009.

Robin Williams (1951-2014)

Vídeo: Lean on Me Sing-a-long (from 1989 Lean on Me Movie)

Não, o Robin Williams não participa neste filme mas a 7ª Arte está repleta de mensagens sublimes. Julgo que todos os que nutriam simpatia pelo actor, aos quais ele fazia rir com um tremendo à vontade, sentem-se, de certa forma, responsáveis por não terem podido contrapor o sentimento actual de profunda tristeza que inundava o seu pensamento com a alegria de outrora do nobre actor.

A última mensagem que nos fica é a de que não devemos refugiar-nos sozinhos nos nossos maus momentos. É assim que selecciono esta passagem cinematográfica e toda a letra da canção do Bill Withers.