NuScale Power – Energia Nuclear (Pequeno Reactor de Formato Modular)

A NuScale Power é uma empresa que desenvolve soluções de energia nuclear em formato reduzido (se assim se pode dizer) caracterizadas por um formato de menor complexidade. O formato tem a designação de SMR (“Small Modular Reactor”) que em português significa “pequeno reactor de formato modular”.

A empresa norte-americana foi fundada em 2007, na sequência da aquisição de um conjunto de patentes de pesquisa que eram propriedade do Departamento Norte-Americano de Energia e que foram, a partir desta data, desenvolvidas com o propósito de tornar real a utilização de energia nuclear em formato de pequena complexidade.

A aplicação deste conceito permite a utilização e exploração de energia nuclear por parte de pequenas entidades ou empresas. O propósito é muito simples, impedir que aconteçam problemas de arrefecimento deste género de reactores e prevenir os desastres que surgem em incidentes e/ou acidentes de sobreaquecimento.

Para o efeito, neste ano de 2022, os reguladores norte-americanos vão dar o aval à utilização de reactores SMR em contexto de utilização comercial e privada. Este processo de autorização legal demorou quase seis anos a ser avaliado e visou garantir a segurança deste novo processo de geração de energia eléctrica.

Numa altura em que estamos na presença de uma fase de transição energética, de energias fósseis para energias renováveis, a utilização da energia nuclear não é um conceito que reúna grande consenso entre a comunidade científica. No entanto, o potencial da utilização do nuclear é enorme dado o elevado nível de eficiência energética que é alcançado com estes novos “dispositivos”.

Mais, uma das grandes vantagens apresentadas pela NuScale Power é a praticamente ausência de risco de um acidente nuclear de grande impacto, dado que o reactor funciona com água convencional (“água-leve”, ao contrário da “água-pesada” utilizada nas grandes centrais nucleares) e possui um sistema de desligamento e arrefecimento automático em causa de mau-funcionamento ou negligência.

Os novos equipamentos da NuScale Power serão, sem dúvida, objecto de elevada procura a médio-prazo pois, em 2022, estamos numa fase em que há elevada receptividade comercial a soluções de elevada eficiência. Sendo que a opinião pública jogará a favor desta solução, se a questão dos resíduos nucleares for abordada de uma forma integrada na sustentabilidade ambiental das soluções de geração de energia com base em combustíveis sólidos (urânio de enriquecimento fraco).

De qualquer modo, a Comissão Regulatória Nuclear dos Estados-Unidos (Nuclear Regulatory Commission (NRC)) deu neste dia 28 de Julho a sua aprovação para o processo de certificação dos pequenos reactores de formato modular da NuScale Power.

 

As Primeiras Imagens do Telescópio James Webb

Telescópio James Webb - Julho 2022

Para os fãs de Astronomia chegam na próxima semana as primeiras imagens de alta-resolução do telescópio James Webb. As primeiras imagens de alta-definição do telescópio de infravermelhos estarão disponíveis com as cores perceptíveis ao olho humano (depois de processamento das imagens recolhidas) e, segundo os cientistas da NASA, impressionarão os entusiastas da Astronomia e da tecnologia aerospacial.

Na página oficial do segundo telescópio espacial mais famoso do Mundo – o primeiro é sem dúvida o telescópio Hubble – a NASA anuncia que, à data de hoje, 16 dos 17 instrumentos estão já plenamente funcionais. Os entusiastas menos atentos poderão acompanhar minuciosamente o evoluir da missão na página oficial disponível em https://jwst.nasa.gov/content/webbLaunch/whereIsWebb.html

Quanto à disponibilização das imagens, estas poderão ser visualizadas a partir do dia 12 de Julho de 2022, estando acessíveis no website da NASA de acordo com as instruções publicadas em https://blogs.nasa.gov/webb/2022/07/01/how-to-see-webbs-first-images/

Este evento será um marco científico, tendo em conta o período de tempo que foi investido nesta missão (começou a ser delineada por volta do final dos anos 80 e início dos anos 90). As imagens terão, se tudo correr bem, a maior resolução alguma vez alcançada por um telescópio em órbita, localizado no espaço do segundo ponto de Lagrange (a 1,5 milhões de quilómetros do planeta Terra).

Estaremos assim na presença de uma nova era de descoberta científica, com a utilização em pleno de todas as valências do telescópio James Webb. Este projecto é uma missão de colaboração e cooperação entre as agências da NASA (Estados-Unidos), da ESA (agência europeia) e da CSA (Canadá).

Robot Spot Mini da Boston Dynamics

Vídeo: The New SpotMini

O SpotMini® é o mais recente robô de “quatro-patas” desenvolvido pela Boston Dynamics®. O equipamento é movido na íntegra a energia eléctrica e tem uma bateria com autonomia de 90 minutos que lhe permite concretizar as mais variadas tarefas no espaço de uma hora e meia.

A empresa norte-americana apresenta este robô como sendo a versão mais silenciosa de sempre estando, nas suas palavras, apto a trabalhar “comodamente” em ambientes empresariais e de escritório. Para além disso, o tamanho reduzido do equipamento e a mobilidade avançada colocam-no numa posição priveligiada para ser comercializado com sucesso junto do mercado empresarial e de consumo.

O SpotMini® pesa 25 Kg sem acessórios tendo disponível, como peça opcional, um braço mecanizado que eleva o seu peso para um total de 30Kg. O reduzido peso e os inúmeros sensores presentes no equipamento permitem atribuir tarefas de elevada complexidade para aquilo que temos como referência para robôs autónomos desta dimensão.

Saiba tudo no espaço oficial da Boston Dynamics® em: https://www.bostondynamics.com/spot-mini

O Telescópio James Webb

Vídeo: James Webb Space Telescope Launch and Deployment

O telescópio James Webb vai elevar a fasquia a todos os níveis. O instrumento vai ser colocado em “órbita” a mais de 1 milhão e meio de quilómetros de distância da Terra, numa órbita especial onde beneficiará de uma “sombra permanente” que permitirá o funcionamento dos seus espelhos reflectores sem influência directa da luminosidade do Sol.

A operação será uma das mais complexas de sempre e permitirá efectuar o uso pleno das capacidades do telescópio. Nestas condições o James Webb poderá detectar e captar “luz” no espectro de onda infravermelho dos pontos mais distantes do Universo e aquando da formação das primeiras estrelas e galáxias. Estes objectos astronómicos são uma “prova-viva” dos primórdios do nosso Universo e aproximam-nos ainda mais dos eventos que se sucederam à singularidade que gerou o nosso Universo.

Microsoft Research – Computadores Quânticos e QuBits

Vídeo: Quantum Computing

A Microsoft está decidida a aplicar os princípios da computação quântica na “vida real” e a disponibilizar esta tecnologia aos grandes centros de investigação. Esta é uma área frequentemente abordada pela literatura científica e pela ficção, no entanto saiba que há uma divisão da Microsoft Research que está a trabalhar em exclusivo nesta área há praticamente duas décadas.

O projecto de investigação está, desde o seu início, sob a coordenação do matemático Michael Freedman e o seu grupo de desenvolvimento está muito próximo de aplicar os primeiros princípios práticos de escalabilidade e armazenamento de informação complexa com recurso a tecnologia de computação quântica.

Uma das grandes novidades é relativa à fiabilidade e escalabilidade do armazenamento de informação em formato de “qubits” (bits quânticos). Nesta segunda-feira, no seu evento Microsoft Ignite, a companhia norte-americana demonstrou a aplicabilidade da sua tecnologia num ambiente de computação quântica e com recurso a uma nova linguagem de programação que interage com o programa Microsoft Visual Studio.

Este é um passo significativo, dado que estaremos na emergência da universalização desta nova tecnologia, algo que possibilitará a comercialização e o acesso a recursos de computação quântica localizados em centros de dados dedicados para o efeito. Estes espaços de computação poderão muito bem vir a ser denominados de “datacenters quânticos”.

Saiba tudo em: https://news.microsoft.com/features/new-microsoft-breakthroughs-general-purpose-quantum-computing-moves-closer-reality/

Vídeo disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cOUrzxyng04 

O “Dream Chaser” da NASA

Fotografia de: NASA – Banco de Imagens

A nave espacial “Dream Chaser” é o fruto de um projecto inovador da NASA que propõe-se a criar um veículo espacial reutilizável que seja o substituto por excelência do antigo Space Shuttle. Todo o projecto de desenvolvimento e construção de modelos das novas naves está sob a alçada directa da NASA que, em coordenação com o fabricante norte-americano “Sierra Nevada Corporation (SNC)”, espera viabilizar e concluir o mesmo antes do ano de 2020.

A viabilização deste projecto possibilitará uma redução substancial dos custos associados a cada missão espacial, à semelhança dos foguetões reutilizáveis desenvolvidos por privados como a SpaceX ou a Blue Origin, por exemplo. O veículo espacial reutilizável está a ser desenvolvido para ser uma nave com inúmeras características que lhe atribuem uma capacidade polivalente, ou seja, será uma nave preparada para um sem-número de missões com características diferentes. Sabe-se também, desde já que, a Agência Espacial Europeia possui um acordo de cooperação destinado ao uso desta mesma para missões definidas no âmbito dos objectivos espaciais da agência europeia.

A nave espacial está preparada para executar missões tripuladas ou não tripuladas em órbita-baixa, incluindo missões de acesso à Estação Espacial Internacional que incluem transporte de tripulantes e carga destinada a esta mesma. A flexibilidade proporcionada pelas características deste veículo fazem com que este seja apelidado de SUV espacial, à semelhança dos veículos terrestres que possui um espaço versátil de transporte de carga. sabe-se que a SNC desenvolveu um chassis único para a nave que permite um sem-número de configurações adaptáveis a diferentes propósitos, sejam eles científicos, civis ou militares.

Para além das características anteriores, a configuração também pode ser efectuada em função da missão do veículo estar definida para ser tripulada ou controlada à distância a partir de um centro de controlo espacial. Neste momento, as naves que contém um módulo próprio para acolher uma tripulação de até sete astronautas têm a designação inglesa de “Dream Chaser Space System”. As naves destinadas a transporte de carga sem a existência de tripulação a bordo, controladas remotamente, têm a designação inglesa de “Dream Chaser Cargo System”.

No ano de 2017 sabemos já, com quase toda a certeza, que este será o substituto do Space Shuttle na próxima década de 2020. No entanto, apesar da versatilidade desta nave e do historial de excelência da NASA, o Dream Chaser terá de estar à altura do historial de fiabilidade apresentado pelas cápsulas russas Soyuz. As naves russas são “mais rudimentares” mas permitiram dar continuidade a muitas das missões que até então eram da exclusividade das missões executadas por os Space Shuttle norte-americanos. A fiabilidade das naves Soyuz são um ponto de referência e afastam por completo a palavra “obsolescência” destas naves.

Microsoft Project Olympus

Vídeo: Microsoft Project Olympus

A Microsoft apresentou em Novembro do ano passado uma parceria conjunta com vários fabricantes de hardware de renome para o desenvolvimento de servidores modulares de elevada eficiência energética e escalabilidade. O projecto tem a designação de Project Olympus e é uma plataforma de colaboração entre empresas criada no âmbito do “Projecto de Computação para todos” (Open Compute Project).

O projecto da Microsoft está a ganhar particular expressão e visibilidade dada a colaboração de um número cada vez mais crescente de empresas que no universo comercial são concorrentes entre si. O exemplo mais recente é o do anúncio, a 8 de Março deste ano, de que haverá uma integração dos novos chips de processamento da Qualcomm na rede Microsoft Azure.

A Qualcomm é tida como uma das potenciais concorrentes de peso da Intel e da AMD no mercado de servidores de classe empresarial, designadamente através da sua subsidiária Qualcomm Datacenter Technologies. A integração de chips de arquitectura ARM neste segmento é acolhida com grande expectativa dado que estes mesmos chips, com características similares aos existentes nos telemóveis, são reconhecidos pela sua elevada eficiência energética e capacidade de optimização de recursos de processamento.

Este é um de entre os inúmeros projectos que estão a ser desenvolvidos e implementados pelos principais fabricantes internacionais de hardware. A colaboração conjunta entre as empresas participantes no “Open Compute Project” está a reflectir-se no quotidiano das grandes empresas possibilitando uma redução de custos em equipamentos adicionais e um aumento da eficiência energética das suas infra-estruturas tecnológicas.

Os resultados actuais estão inclusive a ir ao encontro do propósito fundamental desta iniciativa conjunta que tem por princípio orientador comum a introdução de um factor de sustentabilidade energética e ambiental no universo dos servidores empresariais.

Saiba mais em http://opencompute.org/ e veja um vídeo de apresentação do projecto da Microsoft divulgado na rede Channel 9 em https://channel9.msdn.com/Series/Microsoft-Global-Datacenters/Microsoft-Project-Olympus

Drones – Entrega de encomendas com recurso a esta tecnologia

Vídeo: Amazon Prime Air’s First Customer Delivery

A Amazon lançou um novo serviço de entregas de encomendas através do uso de dispositivos de vôo não controlado, os célebres e agora populares dispositivos drone. O novo serviço ainda está em fase experimental no Reino Unido mas é desde já possível a alguns clientes britânicos efectuar encomendas através do website da Amazon e recebê-las na “comodidade” do quintal da sua casa.

O novo serviço da empresa norte-americana tem a designação de Amazon Prime Air e promete simplificar e resolver alguns dos problemas que estão associados à logística das entregas de encomendas. Toda a experiência está a ser realizada em prol da eficiência e promete ter um impacto ambiental positivo na medida em que permitirá reduzir o número de deslocações automóvel que está associado a este tipo de serviços.

Nesta primeira fase o serviço está limitado técnica e propositadamente pelas condições meteorológicas e de luminosidade das áreas de entrega afectas a estes equipamentos. Por imposição da equipa de desenvolvimento da Amazon, os drones são apenas utilizados em condições favoráveis e durante o período do dia em que a luz solar é favorável à recolha de dados e elementos técnicos que permitam avaliar correctamente o desempenho dos drones. Este requisito foi determinado pela própria empresa.

Mesmo assim, a experiência que se iniciou neste dia 07 de Dezembro de 2016 tem-se revelado um tremendo sucesso nas palavras da própria empresa e dos clientes que utilizaram este serviço para receber as suas encomendas com recurso a esta tecnologia.

Todavia, mesmo sendo expectável que esta tecnologia venha a estar disponível num futuro próximo, ainda há uma imensidão de questões técnicas e legais a a serem ultrapassadas para que este serviço entre em “efectividade” e venha a ser utilizado no dia-a-dia da empresa.

Intel Watchdog Timer Driver (Intel WDT no Windows 10)

Microsoft Windows 10

O Windows 10 dificultou a instalação personalizada de drivers no sistema operativo. Por um lado, a instalação automática facilita a utilização dos dispositivos que utilizam o sistema operativo da Microsoft. No entanto, por outro lado, a instalação de drivers específicos para componenentes de diversas máquinas é uma tarefa ingrata para o comum dos utilizadores.

Vejamos o caso deste driver da Intel. O Intel Watchdog Timer Driver não é um driver que se instale logo à primeira. Porquê? Porque o driver está escondido na aplicação “Gestor de Dispositivos” sob a designação de “Recursos da Placa Principal”.

Assim, deverá proceder à actualização manual recorrendo ao “Gestor de Dispositivos”. Se ainda não sabe, o gestor de dispositivos é o local ideal para a manutenção e actualização dos drivers do computador na versão 10 do Windows.

Em breve colocarei aqui umas capturas de ecrã. No entretanto passarei à explicação através de um esquema de passos.

Tenha em atenção que este é um procedimento normal mas, contudo, não poderei ser responsabilizado por eventuais conflitos que possam surgir na sequência desta ou outra actualização. A situação de conflito de uma “actualização via Windows” é rara mas poderá surgir se o driver da empresa responsável em questão estiver mal programado ou se o seu componente estiver danificado. Fica registada esta pequena nota importante.

Actualização de drivers da Intel

  1. Desloque o rato (sem clicar) até à “Janela do Windows”.
  2. De seguida, clique com o botão direito do rato sobre a “Janela do Windows”.
  3. Agora seleccione a opção Gestor de Dispositivos que se encontra debaixo da opção Sistema.
  4. Agora encontrará uma aplicação com uma lista de diversos componentes existentes no seu computador ou tablet da Intel.
    1. Nota #1: a partir desta aplicação poderá actualizar ou resolver eventuais conflitos ou problemas existentes nos diversos componentes.
    2. Nota #2: o procedimento para actualização de componentes é semelhante ao que será aplicado neste componente da placa-mãe (que se designa vulgarmente de Motherboard, dependendo da sua preferência).
  5. – Antes então de actualizar o componente da Intel, deverá aceder à opção “Ver” que se encontra na barra superior da aplicação.
    1. Importante: na opção “Ver” seleccione a opção Mostrar dispositivos ocultos. Se não efectuar este passo, é altamente provável que não encontre a opção em questão e não consiga resolver o problema da actualização.
  6. Agora, aceda à lista de componentes que se encontra na janela principal da aplicação e seleccione Dispositivos de Sistema (a lista revelará uma sub-lista com um número considerável de componentes e dispositivos).
  7. Encontre, então, nesta lista uma ou várias opções com a designação de “Recursos da placa principal”.
    1. Se encontrar duas ou mais entradas não se apoquente, terá de realizar o passo seguinte em cada uma das entradas.
  8. Agora, clique com o botão direito sobre a entrada “Recursos da placa principal” e escolha a opção Atualizar controlador do Software… 
    1. Nota: este passo pode ser aplicado em qualquer controlador existente no Windows e disponibilizado na aplicação Gestor de dispositivos
  9.  Seleccione a opção “Procurar automaticamente software do controlador atualizado”. O Windows 10 encarregar-se-á da actualização correcta do componente. Neste caso, estaremos a lidar com os drivers (“controladores” em português) dos Recursos da placa principal”.
  10. Repita este passo para qualquer controlador dos componentes existentes no Windows 10. O sistema operativo fará o download ou transferência dos drivers em questão.
    1. Se o componente estiver já actualizado, a Microsoft indicar-lhe-á que não é necessário proceder à actualização dos componentes em questão.

Pronto, está então resolvido o problema daquela actualização que lhe está a dar a volta à cabeça há algum tempo.

Alterações no Twitter

Logotipo do TwitterMais espaço para mensagens

O Twitter vai “aumentar” o limite de 140 caracteres para todas as publicações dos utilizadores mantendo os mesmos 140 caracteres como limite. Confuso, não é? Nem por isso, não para os fãs do Twitter.

Se é um utilizador desta rede social certamente já deparou-se com constrangimentos de espaço na publicação das suas mensagens. O princípio basilar do Twitter é o seu limite de 140 caracteres, uma característica distintiva que é explorada ao limite pela companhia responsável pelo Twitter.

Os utilizadores desta rede social costumam inserir com frequência menções a outros utilizadores com uma expressão precedida do símbolo “@” em conjunto com o nome de utilizador. As menções contam como espaço total e diminuem o limite de 140 caracteres, de acordo com a dimensão do utilizador em causa.

Quanto maior a extensão de um nome de utilizador, menor o espaço que um outro utilizador tem disponível para escrever uma mensagem em formato de resposta. Dentro de poucos meses tudo isto mudará. As menções a outros utilizadores deixarão de ser contabilizadas no limite de 140 caracteres e libertarão assim espaço precioso para as suas mensagens.

A boa notícia não termina aqui. Os endereços URL de Internet que muitas vezes estão ou são incluídos nas publicações deixarão, também, de ser contabilizados no limite total de caracteres.

Ou seja, em breve estes dois elementos serão “invisíveis” aos olhos do limitador de espaço do Twitter. Esta mudança enriquecerá os conteúdos da rede social e trará um pouco mais de justiça entre utilizadores.

Assim que esta alteração entrar em efectividade, os 140 caracteres atribuídos como limite a todos os utilizadores respeitarão única e exclusivamente ao texto da sua mensagem. Ou seja, mais espaço para o mesmo limite de texto.